OPINIÃO
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Conforme noticiado num semanário regional, Mário Pereira, Presidente da Câmara encontra-se muito preocupado com o desenvolvimento de Alpiarça porque «segundo os resultados preliminares dos últimos Censos, revelados recentemente pelo INE, Alpiarça perdeu cerca de 3,9 por cento da sua população em apenas uma década».
O suficiente para o «executivo da Câmara de Alpiarça, liderado por Mário Pereira (CDU) «querer apostar em desenvolver políticas de dinamização do tecido económico do concelho e consequente fixação de habitantes».
«Para inverter esta tendência de desertificação das regiões periféricas, que é transversal a todo o país, Mário Pereira acredita que a solução passa precisamente pela actuação das autarquias como motores de desenvolvimento e promotoras de bem-estar social para as populações residentes».
Curiosamente só agora Mário Pereira mostrou estar preocupado por saber que Alpiarça perdeu «cerca de 3,9% da sua população» o que se deduz que até esta «descoberta” pouco se preocupou pela resolução dos problemas que todos sabíamos e sabemos existir, causando assim esta perda de habitantes.
Curiosamente é também Mário Pereira não dizer como vai arranjar soluções para criar «politicas de dinamização do tecido económico do concelho e consequente fixação de habitantes».
Temos muitas dúvidas que Mário Pereira e todo o executivo da CDU alguma vez sejam capazes de dinamizar o tecido económico do concelho.
O Executivo da CDU nestes quase dois anos de mandato já demonstrou, e bem, que em termos de dinamização do tecido económico não fez absolutamente nada.
Que nos diga quais as empresas que foram criadas ou que constam no recente relatório da “Nersant”.
Sem a criação ou instalação de empresas nunca haverá desenvolvimento no tecido económico.
Mas pelo menos ficam os leitores do semanário com a sensação que Alpiarça é uma terra voltada para o futuro onde o desenvolvimento vai ser de tal forma que a população até vai aumentar.
Valha-nos a forma como os políticos nos tentam convencer de que tudo o que dizem e prometem se vai realizar quando todos sabemos que não é bem assim.
A prova está na diminuição dos habitantes.
Claro que a culpa é sempre dos outros.
Propomos ao executivo da CDU que aprenda a fazer negociações como os concelhos vizinhos (Almeirim/Santarém).
Exemplificamos com as notícias publicadas no “O Ribatejo”:
«Sousa Gomes come a sopa e Moita Flores paga a conta. A maravilha” da gastronomia mais próxima é a “sopa de pedra” do vizinho concelho de Almeirim, mas é o Município de Santarém que vai pagar os 120 mil euros do concurso das “7 maravilhas da Gastronomia» ou então como o «Município de Santarém que rifa um carro em segunda mão, que vale mil euros, para financiar os clubes» mandando fazer mil rifas para as entregar aos clubes e estes que as vendam se querem dinheiro.
Se Alpiarça tiver astúcia para negócios deste tipo talvez haja mais desenvolvimento e os organismos locais comecem a ter iniciativas próprias e deixem de viver à “mama” da autarquia para que comece a haver iniciativas de cariz próprio que são estas que criam o apregoado “desenvolvimento” e também uma forma de acabar com os Boys do PCP que estão em tudo que é “sitio”.
As promessas que os políticos nos fazem às vezes até nos fazem crer que tudo o que dizem e prometem é verdade
E porque na notícia o tema foi o “Melão” mais uma vez se falou na “promessa” da certificação do “Melão de Alpiarça” mas o mesmo ainda não tem qualquer certificação.
Promessa esta que já vai para dois anos, tantos os que o Festival do Melão têm para curiosamente só ser falada quando se aproxima o festival.
Fontes: “Correio do Ribatejo” e “O Ribatejo”
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