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Artigo de Opinião
  1.
       Caminha para dois anos a eleição e tomada de posse do actual executivo da CDU na Cãmara Municipal de Alpiarça
 Praticamente ainda não conseguiu mostrar “obra feita”, o suficiente para muitos alpiarcenses, entre os quais o autor deste texto, começarem a julgar Mário Pereira e o seu executivo de não conseguir apresentar “trabalho feito” até ao fim do mandato
 Quase tudo o que tem feito até agora em nada beneficia os eleitos. Para agravar a ‘crise’ Mário Pereira suspendeu o mandato para concorrer a deputado o que mostra falta de respeito pelos eleitores; o apoio indirecto da Câmara para com a ‘Festa do Avante’ cujas verbas talvez fossem «suficientes para a «nossa terra ficar sem ervas onde existiam flores, sem buracos onde havia estradas, sem lagos mal cheirosos onde havia fontes»; a admissão de Celestino Brasileiro como secretário de Mário Pereira; Alpiarça ter perdido a sua “Feira do Vinho”; a demissão de Vitória Brito;  o Jardim Municipal e D. Dion estar a ser mal tratado e conservado parecendo em certas alturas um matagal; em nome da ‘contenção de despesas” não haver medidas para os contentores serem lavados; as polémicas de algumas sessões da Assembleia Municipal; a população ter ficado sem o seu ‘Fogo de Artificio” na passagem de ano; as “trocas e baldrocas’ no quadro de pessoal, nomeadamente com os encarregados; em termos de cultura «um zero à esquerda» mesmo que já tenha levado a efeito alguns eventos, cujas mais-valias não foram as melhores, etc., etc.
 Valha-nos a: ‘meia dúzia’ de tijolos colocados no Parque do Carril; umas quantas latas de tinta para limpar a cara a algumas paredes; algumas representações da autarquia e o arranjo de algumas estradas municipais.
É tempo de a CDU começar a mostrar “obra feita”,
Para não fazer nada já nos basta as Concelhias do PS e PSD que teimam em continuar a ‘dormir na formatura’
Queremos e esperamos mais de Mário Pereira.
Ainda está a tempo de mostrar que a sua eleição não foi uma desilusão!
Eu acredito que sim porque confio em Mário Pereira!
2.
Ontem Mário Pereira, presidente da Cãmara Municipal de Alpiarça,  teve uma conversa (a pedido do presidente) «curta mas objectiva» com o autor deste texto, onde me deu um “puxão de orelhas” (uma forma de expressão) por permitir a publicação de alguns comentários, que segundo o autarca, os considera um pouco desprestigiantes para as pessoas visadas como as falsas acusações que foram feitas quer a Mário Pereira, quer ao executivo e seus colaboradores mais directos quando os acusam, entre outras coisas de: «não serem capazes de fazer nada, de estarem a ser mandados pelo partido, etc., etc.»
Não estamos de acordo com o “puxão de orelhas” e a “pressão (assim o entendi) que sentimos ao nos quererem condicionar a publicação de certos comentários.
Mas em parte compreendemos a posição de Mário Pereira como de toda a equipa que o cerca e apoia de forma que lhe fizemos verbalmente a promessa de não permitir futuramente a publicação de mais comentários que possam ser considerados injuriosos.
Assim acontecerá, porque na verdade reconhecemos que há alguns comentadores (ler a ‘Nota’ publicada no final deste artigo) que se alongam nos seus escritos, originando maus entendidos por quem é visado.
São criticas verdadeiras, ditas de uma forma popular, as quais os políticos tem dificuldade em digerir e daqui nos acusarem de permitir «dizer mal de tudo e de todos» nas colunas deste jornal.
A experiência dos jornais ensinou-me que a pior coisa que se pode fazer é criticarmos constantemente os políticos por aquilo que não conseguem fazer, mesmo que não seja mentira nenhuma.
No entanto a promessa está feita e vai ser cumprida, como é nosso apanágio.
Vamos dar tempo ao tempo e ver o que Mário Pereira vai conseguir fazer.
Às vezes criticamos a sua pessoa (não confundir com ofender) mas somos os primeiros a elogiá-lo sempre que haja motivo para tal.
 Mário Pereira também tem que saber ouvir as criticas construtivas e não nos deve “ pressionar” para  que tenhamos de impedir a publicação das várias opiniões que recebemos dos nossos comentaristas.
O que me leva a escrever sobre a conversa informal que tivemos é deixar aqui bem explicito que nada me move contra Mário Pereira e o PCP/CDU.
Antes pelo contrário.
Disse a Mário Pereira que «nada me move» contra a sua pessoa para lhe acrescentar ainda a «bastante estima» que lhe tenho.
Claro que nem sempre o meu desejo e as minhas criticas como alpiarcense são aceites e compreendidas por Mário Pereira para que «faça obra» de forma a que não deixe que Alpiarça seja um “marasmo”.
É nesta questão que não estamos de acordo e reconheço que a minha pena às vezes é pesada.
Não agrada a Mário Pereira mas o tempo se encarregará de lhe mostrar que estou a seu lado e que quero o seu bem e o maior sucesso na autarquia. Ao acontecer isto é bom para ele e para todos nós Alpiarcenses.
Para terminar não quero de deixar uma mensagem final a Mário Pereira porque na conversa que tivemos salientou-me bem de ter a «sensação que não gosto» dele por causa dos comentários que são publicados neste jornal acusando-o e aos «seus» de «tudo e mais alguma coisa».
Que fique bem claro que nada tenho contra a pessoa de Mário Pereira como à sua ideologia politica.
Sempre soube respeitar os comunistas e, se existem «políticos sérios», são os verdadeiros comunistas, nos quais julgo estar Mário Pereira.
Fique então ciente Mário Pereira que nada me move contra a sua pessoa e muito menos contra os comunistas.
A diferença que pode existir, talvez aqui o”mau entendimento” – é que entendo que um jornal para dizer as verdades
às vezes tem de criticar o poder instalado e este poder tem uma certa dificuldade em entender e aceitar a liberdade de expressão e a livre opinião.
Descanse então Mário Pereira que futuramente os comentários vão ser cuidadosamente revistos antes de serem publicados para que não haja «maus entendidos» entre este jornal e Mário Pereira e não julgue mal a minha pessoa ou mal a respeito do “JA”, porque afinal todos queremos o bem da nossa terra, mesmo que entre nós exista alguma diferença daquilo que deve ser e daquilo que não pode ser.
António Centeio
NI: Os meus sinceros agradecimentos para com Mário Pereira por ter elogiado e reconhecido o trabalho feito pelo “Jornal Alpiarcense”.
Sabe sempre bem receber um elogio e vermos o nosso trabalho reconhecido por alguém que exerce um cargo de responsabilidade
Nota sobre os comentários
Os comentários e as suas publicações são uma faca de “dois gumes”: se não os publicamos os leitores queixam-se de não permitirmos o direito de opinar; se os publicamos os comentaristas tem tendência a criticar tudo e todos; se corrigimos alguns ou lhe retiramos algumas palavras cai-nos o “Carmo e a Trindade” a acusar-nos de “Lápis Azul”; há leitores que detestam os comentários e outros que os adoram; há leitores que apenas costumam ler os comentários enquanto outros só as noticias; recebemos dezenas de comentários durante o dia, que nos ocupa imenso tempo, porque os temos de ler um a um para sabermos se devemos ou não publicá-los (alguns apenas mencionam ordinarices e temas sem nexo algum); se retiramos um ou outro parágrafo, porque não reúne condições, passamos a ser o ‘Diabo’; se damos algum destaque às actividades de Sónia Sanfona é porque queremos que ela venha a ser presidente da Câmara; se publicamos noticias sobre Rosa do Céu, acusam-nos de tudo e mais alguma coisa; se criticamos a Câmara ou o seu presidente, deixamos de ser “vermelho” para passarmos a ser da ‘reacção’; para outros leitores comentar ou criticar o presidente da Câmara, caí-nos logo em cima um “exército” que durante alguns dias não nos dá descanso, porque entendem que o presidente da autarquia é um ‘intocável” porque tudo o que fizer e fazer mesmo que esteja mal tem que passar a estar bem; há leitores que nos enviam comentários que pelas várias razões não devem nem podem ser publicado, horas depois estão a nos dar cabo da cabeça acusando-se de tudo menos daquilo que foi a razão; se fechamos a caixa dos comentários é porque não queremos que «seja dita a verdade»; se damos algum destaque a notícias dos socialistas é porque «nos passamos para o outro lado» se publicamos noticias sobre os comunistas «passamos para o lado dos vermelhos» e esquecemos os rosas; se publicamos alguns comentários que dizem a verdade mas que criticam o poder institucional levamos logo nas “orelhas” ou temos que desligar o telemóvel.
Na verdade os comentários são uma faca de “dois gumes” onde é difícil agradar a gregos a troianos.
Mas enfim, justifica-se, porque os leitores merecem e o nosso trabalho é reconhecido por quem de direito como pelas várias centenas de leitores que diáriamente costumam o Jornal Alpiarcense.
Por: António Centeio

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publicado às 12:27



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